Epilepsia: doença acomete cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo
Caracterizada como uma doença neurológica que ocasiona crises epilépticas recorrentes, a epilepsia acomete cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). As crises epilépticas ocorrem por meio de uma atividade elétrica cerebral anormal chamada hiper sincronia cerebral, a qual leva a ativação do cérebro de modo anormal, gerando as crises.
De modo geral, o diagnóstico da doença pode ser realizado por meio da avaliação clínica, com auxílio de exames físicos e de imagem nas áreas neurológicas e psiquiátricas, além da análise do histórico do paciente. “Recentemente, o filme Avatar contou com uma personagem com suspeita de epilepsia de lobo frontal com crises epilépticas diferentes das quais estamos acostumados. Normalmente, nós costumamos ver em filmes, novelas e nas mídias em geral crises convulsivas que são crises epiléticas e que acabam afetando o cérebro de maneira generalizada, causando uma atividade motora muito tensa e, por vezes, assustadora”, explica o médico neurologista do Hospital São Lucas da PUCRS, dr. William Martins.
O especialista destaca que a epilepsia é uma doença extremamente complexa, com diferentes causas, mas que tem tratamento. “As pessoas que têm epilepsia podem ter uma vida, praticamente, normal caso tenham suas crises epilépticas controladas. A epilepsia, apesar de ser complexa, pode acometer qualquer pessoa a qualquer momento”, ressalta.
Mais informações
O HSL conta com um centro de referência mundial para o tratamento de pacientes com epilepsias graves. O Programa de Cirurgia Epilepsia (PCE) dedica-se ao atendimento dos pacientes com avaliação multidisciplinar para determinar possibilidade de tratamento. A avaliação do paciente é realizada de forma detalhada, envolvendo um fluxo de exames até a realização da cirurgia, para os pacientes elegíveis. Mais informações sobre consultas e agendamentos podem ser obtidas por meio dos telefones (51)3320-3000 ou (51)3320-3200.