Apenas no Rio Grande do Sul, cerca de 10 mil pessoas precisam de bolsas de sangue diariamente, por diferentes motivos. O Banco de Sangue Hospital São Lucas da PUCRS e H.Hemo trabalha todos os dias para garantir bolsas suficientes, mas, nem sempre isso é possível. Por isso, a sociedade civil precisa abraçar essa causa, doando não só uma vez como periodicamente.

Confira abaixo os critérios para se juntar a nós nesta corrente de solidariedade que salva muitas vidas! Lembrando que doar sangue é um procedimento rápido, indolor, que faz um bem enorme à você e principalmente a quem recebe.

Local e horários para doações de sangue

O Hospital São Lucas da PUCRS e a H.Hemo, maior grupo de serviços de hemoterapia do país, estão unidos para levar ainda mais qualidade e comodidade aos nossos doadores de sangue. 

Onde estamos: 2º Andar do Hospital São Lucas - HSL – Doadores têm atendimento preferencial para identificação na recepção do 2º andar e no Guichê 8 da recepção do térreo.


Horário: Para efetuar a doação de sangue, agende seu horário de segunda a sexta das 7h30 às 16h ou aos sábados das 7h30 às 12h30. 

Telefone: (51) 3320 3455.

WhatsApp: (51) 98503-9958.

Condições para doar sangue

Saiba quais são as principais condições necessárias para a doação de sangue:

  • Idade: 16 a 69 anos (menores de 18 anos – com autorização dos pais/responsáveis e cópia de documento de identidade de quem assina). Peso mínimo: 50kg.
  • No último mês, não ter sido diagnosticado por Covid-19 e não ter tido contato nos últimos 14 dias com quem estivesse com essa infecção.
  • Portar documento de identidade oficial com foto.
  • Não ter doado sangue nos últimos 60 dias (homens) ou 90 dias (mulheres). Não completar mais que 4 doações (homens) ou 3 doações (mulheres) nos últimos 12 meses.
  • Não estar em jejum há mais de 6 horas, ou seja, é importante não deixar de tomar café da manhã.
  • Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas, portanto, não doar imediatamente após o almoço.
  • Não ter ingerido bebida alcoólica no dia da doação, nem ter bebido excessivamente nas últimas 24h.
  • Gozar de boa saúde. Se estiver tomando algum medicamento, informe-se antes sobre a possibilidade de doar assim mesmo.
  • Não estar em crise ou fazendo tratamento de asma, ou de outro tipo de alergia.
  • Não ter tido comportamento de risco para doenças transmissíveis sexualmente nos últimos 12 meses.
  • Nunca ter feito uso de drogas injetáveis.
  • Não ter sido submetido a grandes cirurgias nos últimos 6 meses, a pequenas cirurgias nos últimos 3 meses, ou a tratamento dentário nas últimas 72 horas (uma semana, se extração ou tratamento de canal).
  • Não ter tido gripe ou infecções bacterianas nas últimas duas semanas, incluindo sinusite, otite, amigdalite, abscessos, furúnculos, entre outras.
  • Não ter feito vacina para sarampo, caxumba, febre amarela, tuberculose (BCG), rubéola ou varicela nas últimas 4 semanas. Não ter feito vacina para raiva no último ano, ou 4 semanas se não foi em consequência de mordida ou ferimento causado por animal. Outras vacinas impedem por 48 horas, em geral (informe-se).
  • Não estar grávida, não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses, nem estar amamentando filho menor de um ano.
  • Não ter feito tatuagem nem recebido transfusão de sangue ou derivados nos últimos 12 meses.
  • Não portar piercing nos órgãos genitais ou boca.
  • Não ter tido hepatite ou icterícia (“amarelão”) após os 11 anos de idade, câncer ou leucemia.
  • Não ter apresentado emagrecimento inexplicado (mais de 10 % do peso) nos últimos 3 meses.
  • Não ter tido contato sexual com pessoa com hepatite ou que faça hemodiálise nos últimos 12 meses.
  • Não ter tido contato sexual, nos últimos 12 meses com pessoa que recebeu transfusão de sangue nos 12 meses anteriores.
  • Não ter tomado Roacutan ou Finasterida (Proscar, Propécia, por exemplo) no último mês; Dutasterida (Avodart) nos últimos 6 meses e nunca ter tomado Neotigason.
  • Não ter tido malária, Doença de Chagas ou Hanseníase.
  • Não ter tido tuberculose nos últimos 5 anos.
  • Não ter estado em região onde exista malária nos últimos 12 meses ou fora do RS ou SC nos últimos 30 dias.
  • Não ter permanecido no Reino Unido ou Irlanda por mais de três meses, de forma cumulativa, de 1980 a 1996.
  • Não ter permanecido por 5 anos ou mais, consecutivos ou intermitentes, de forma cumulativa, na Europa, desde 1980.
  • Nunca ter recebido implante de dura-máter (neurocirurgia), hormônio do crescimento de origem humana ou transplante de córnea.
  • No último mês, não ter tido Dengue, Zika, Febre Chikungunya ou Febre do Oeste do Nilo e nem ter ido a locais onde haja essas doenças. Incluem-se aí, no mínimo, todos os países da América.

Cuidados que devem ser tomados após a doação de sangue

Observe as seguintes instruções - fornecidas a você durante a doação:

  • Aguarde alguns minutos antes de levantar-se, respeitando a sua liberação pelo pessoal de enfermagem.
  • Informe qualquer sintoma apresentado como, por exemplo: tontura ou náuseas.
  • Faça o lanche que será oferecido para auxiliar na manutenção dos níveis de glicose (açúcar) no seu sangue.
  • Nas horas que se seguem à doação, procure ingerir líquidos em abundância para auxiliar na recomposição do volume de sangue doado.
  • Evite fumar na hora seguinte à doação.
  • Não pratique atividades (trabalho ou esporte) extenuantes no dia da doação.
  • No dia da doação, não carregue objetos pesados no braço puncionado para a retirada do sangue.
  • Caso apresente tontura ao sair da sala de doação, procure sentar imediatamente. Se não houver bancos, sente no chão. Esse procedimento pode evitar uma queda ao solo, caso você desmaie, uma reação muito rara, mas possível.
  • Caso apresente sangramento no local de introdução da agulha, comprima firmemente o curativo com a mão durante cinco minutos. Caso o sangramento não cesse, mantenha a compressão e retorne ao Banco de Sangue.
  • Caso desejar, você poderá retirar os resultados dos exames que serão realizados no seu sangue. Eles estarão disponíveis após o intervalo de 10 dias. Não esqueça de trazer o comprovante de doação ou uma identidade para retirá-los.
  • Ao sair, solicite o comprovante de doação para apresentar em seu trabalho, justificando sua ausência. Se sua atividade profissional apresentar risco físico para você ou para outros, como trabalho com prensas, em andaimes ou dirigindo ônibus, por exemplo, faça um intervalo de, no mínimo, 12 horas, antes de retomar o trabalho.
  • Se necessitar, solicite um ticket dispensando-o do pagamento do estacionamento.

Perguntas frequentes

  • Poderei doar se estiver tomando algum medicamento?

    Como regra geral, a resposta é não. Entretanto, é necessário analisar caso a caso, especialmente quanto ao motivo pelo qual o remédio está sendo usado. Em geral, não se aceitam antibióticos, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, entre outros. Analgésicos em geral não impedem a doação, assim como pílula anticoncepcional.

  • Por que é necessário responder a um extenso questionário antes de doar sangue? Não são feitos testes para pesquisar se o sangue contém os vírus da AIDS, da Hepatite, etc.?

    Há vários motivos.

    É necessário avaliar o eventual risco que o doador possa correr com a doação, pois nem todas as pessoas apresentam condições físicas que permitam doar sangue sem problemas. Os testes realizados no sangue não nos dão uma garantia de 100% quanto à ausência ou presença dos agentes infeciosos pesquisados. O principal motivo é a chamada “janela imunológica” ou seja: depois que o indivíduo é contaminado, há um período variável para que ele desenvolva, no seu sangue, os marcadores que podem ser detectados através dos exames de triagem. Nesse período acontecem, então, os “falso-negativos”. Para podermos evitá-los ao máximo, devemos pré-selecionar pessoas que tenham baixo risco de estarem contaminadas. Nelas, a chance de que eles ocorram é bem menor do que quando não há seleção, ou pior, do que quando o próprio doador sabe que pode estar contaminado e resolve doar para fazer um exame.
    Existem doenças raras em nosso meio (por exemplo: malária) para as quais não são feitos testes. Basta seguirmos normas de exclusão de pessoas que as tiveram ou que estiveram sob risco de tê-las.

  • Quanto dinheiro posso ganhar doando sangue?

    Como a palavra diz, você doa sangue, não vende. No Brasil, é proibida a remuneração dos doadores e a venda de sangue e seus componentes, justamente para aumentar a segurança das transfusões: uma pessoa que visa tirar vantagens da doação não responderá sinceramente às perguntas que lhe serão feitas durante a triagem clínica pré-doação, com receio de ser impedida de doar.

  • Doar sangue engorda?

    Não, a doação de sangue não engorda nem emagrece.

  • Eu sentirei dor ao doar sangue?

    Depende de sua própria sensibilidade. A dor é mínima, equivalente à aquela sentida ao se fazer exame de sangue ou injeção na veia.

  • O doador corre risco de ser contaminado pelo vírus da AIDS ao doar sangue?

    Não, o material que entra em contato com o doador é estéril e totalmente descartável, não havendo, portanto, possibilidade de contaminação, seja por HIV, seja por hepatite ou outras doenças infecciosas.

  • É verdade que a pessoa que doa sangue uma vez deve continuar doando pelo resto de sua vida?

    Não, não existem evidências científicas quanto a isso. Você pode doar quantas vezes quiser, parando quando desejar, sem que isto afete a sua saúde.

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