Inteligência artificial: a tecnologia pode superar a capacidade criativa e cognitiva humana?
Mecanismos que detectam sinais corporais ou ferramentas que criam textos sobre diferentes temas em variados formatos alertam especialistas sobre a inteligência artificial (IA) que surge no contexto de que máquinas cumpram tarefas de forma autônoma. De acordo com o neuropsicólogo do Hospital São Lucas da PUCRS, Eduardo Leal, estudos abordam que a IA não possa superar a capacidade humana, pelo contrário, sendo capaz, até mesmo, de prejudicá-la.
“Pesquisas mostram que delegar atividades para máquinas pode ser prejudicial ao cérebro humano. Já está amplamente relatado pela literatura científica que a Geração Alfa possui um QI inferior quando comparada a Geração Z, e a resposta para esse fenômeno pode estar associada ao uso excessivo de tecnologias”, destaca o especialista.
Como forma de estimular as funções mentais como memória, atenção e concentração, Leal dá dicas de exercícios simples que podem ser realizados durante a rotina. “Faça cálculos mentais, leia livros, decore lista de compras ou aprenda um idioma novo. O exercício tanto do corpo quanto da mente é essencial para um funcionamento cerebral saudável”, finaliza.